Capitania das Artes


Construída no final do século XX, em alvenaria de tijolo, já serviu como sede do Governo do Estado, onde se acredita que algumas de suas paredes internas foram mantidas devido à constituição delas – alvenaria de pedra preta ou de maré, muito comum nas construções mais antigas do litoral nordestino -. É uma edificação em estilo neoclássico, tendo como elemento mais forte a fachada, que se caracteriza pela simetria, ritmo dos cheios e vazios e pelos frontões que a compõem.


Focando na imagem acima, podemos observar claramente exemplos do elementos Neoclássicos na edificação. Fazendo um destaque, podemos perceber primordialmente, seu frontão em formato triangular marcando a entrada principal, os arcos plenos nas portas e janelas que estão dispostos horizontalmente por toda a fachada principal.

História
No dia 12 de agosto de 1873, foi instalada a Companhia de Aprendizes de Marinheiros, situado próximo da margem direita do rio Potengi. Ao que tudo indica, foi ampliado o velho palácio presidencial. No local, a Companhia funcionou de 1873 a 1885 e, novamente, de 1890 a 1898.


Após algum tempo foi demolido e, no mesmo local, foi edificado um novo prédio que serviu de sede à Capitania dos Portos até o ano de 1972. Com o tempo e o abandono o prédio ficou fadado à destruição e somente em 1972, a sede foi transferida para a Rua Chile, Ribeira - devido à necessidade do ao acesso ao mar-. Que funciona até hoje. 



Em 11 de agosto de 1998 o prédio foi tombado e revitalizado pela Prefeitura de Natal, através do projeto de restauração elaborado pelo arquiteto João Maurício de Miranda, que recuperou os elementos que compõem a fachada principal do edifício.



Resistindo ao tempo a fachada do prédio foi a única peça que permaneceu de pé. Vazada por muitas janelas, a fachada principal do prédio apresenta ainda dois frontões triangulares nas extremidades da parede e encontra-se emoldurada por cornijas e pilastras que marcam de forma bastante severa a edificação.



Por trás daquela parede, foi construído o prédio que serve de Espaço Cultural da Cidade. O antigo prédio, que já viveu o seu período de esplendor, depois de conhecer a decadência e a ruína, ressurgiu, desenvolvendo uma das mais nobres funções, que é a de servir à cultura.


Funcarte

Serve de abrigo para lojas de artesanato, palco para shows e possui auditórios para eventos e convenções, além de ocasionalmente algumas telas de pinturas serem mostradas em exposições aos visitantes.




Pesquisa feita por: Bianca Pâmela, Juliana Débora e Marcela Silva
Texto revisado por: Samantha Bivar

Comments
One Response to “Capitania das Artes”
  1. Unknown says:

    Parabéns ao grupo Bianca, Juliana e Marcela, à revisora Samantha e a linda iniciativa da prof. Aline que contribuiu para a divulgação dos trabalhos ;)

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